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domingo, 12 de agosto de 2012

FRANCISCO, MEU MODELO





Meu avô, Francisco, do qual sinto muito orgulho de tê-lo como avô é a figura de pai que tenho, não porque não tenha tido um pai, mas, porque ele me deixou exemplos que marcaram muito e contribuíram para a formação do meu caráter. Francisco vive em mim, carrego o sobrenome que ele me emprestou, com orgulho, com muito orgulho.

Homem simples e sábio, homem que amou a natureza respeitando-a e tratando-a como seu semelhante.

Homem que dialogou comigo de maneira a me permitir as melhores vivências e descobertas subjetivas que tanto me ajudaram a ler o melhor livro da vida no qual nos encontramos todos nós.

Homem que foi cúmplice de ideias, de inteligência ímpar e sensível, que soube voar alto e mergulhar na profundidade de grandes pensamentos.

Homem que sempre esteve com a mão estendida para o amor e que deixou lições tatuadas em minha alma com sua delicadeza de gestos humanos, capazes de ensurdecer o grito das palavras vazias de sentimentos.

Homem que me deu valores capazes de ensinar-me a amar a natureza que, além de tudo, me dá a o crepúsculo, as estrelas e as noites de luar que enchem minha vida de encantamento, essas belezas fazem que como fogo, o amor me queime e me faça renascer sempre mais forte.

Francisco, meu “Chicão”, no brilho das estrelas de cada noite, na luz do luar que tanto encantamento me proporciona, ou mesmo, a cesta de frutas sobre a mesa, um chá, uma caminhada pelo campo, um buquê de flores, um copo de suco, a sombra generosa de uma árvore, o frescor da mata, a silhueta de um vegetal, a paisagem, enfim, todas essas provas e sinais do verde que nos mantém vivos, fazem que com que você esteja comigo todos os dias.

Te amo muito, sempre!