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domingo, 28 de agosto de 2011


No só,  tenho
Dó de mim
do meu não ter
tenho lua
companheira
clara-bela
pela janela
aberta
me fechei
olhei para o meu mundo
enquadrado
enjaulado
restrito demais
para minha loucura
muito detrito
para minha amargura.

Prendi lágrimas
e a boca seca
ressecou meu riso
Não choro nenhum choro
corro de carro
fujo daqui
para me procurar
para voltar pra mim
sem medo de ser
pro - meio termo
pro-fundo
e
poder recomeçar
(até quando?)