Meu avô, Francisco, do qual sinto muito orgulho de tê-lo como avô é a figura de pai que tenho, não porque
não tenha tido um pai, mas, porque ele me deixou exemplos que marcaram muito e
contribuíram para a formação do meu caráter. Francisco vive em mim, carrego o sobrenome que ele me emprestou, com orgulho, com muito orgulho.
Homem simples e sábio, homem que
amou a natureza respeitando-a e tratando-a como seu semelhante.
Homem que dialogou comigo de
maneira a me permitir as melhores vivências e descobertas subjetivas que tanto
me ajudaram a ler o melhor livro da vida no qual nos encontramos todos nós.
Homem que foi cúmplice de ideias,
de inteligência ímpar e sensível, que soube voar alto e mergulhar na
profundidade de grandes pensamentos.
Homem que sempre esteve com a mão
estendida para o amor e que deixou lições tatuadas em minha alma com sua
delicadeza de gestos humanos, capazes de ensurdecer o grito das palavras vazias
de sentimentos.
Homem que me deu valores capazes
de ensinar-me a amar a natureza que, além de tudo, me dá a o crepúsculo, as
estrelas e as noites de luar que enchem minha vida de encantamento, essas
belezas fazem que como fogo, o amor me queime e me faça renascer sempre mais
forte.
Francisco, meu “Chicão”, no
brilho das estrelas de cada noite, na luz do luar que tanto encantamento me
proporciona, ou mesmo, a cesta de frutas sobre a mesa, um chá, uma caminhada
pelo campo, um buquê de flores, um copo de suco, a sombra generosa de uma
árvore, o frescor da mata, a silhueta de um vegetal, a paisagem, enfim, todas
essas provas e sinais do verde que nos mantém vivos, fazem que com que você
esteja comigo todos os dias.
Te amo muito, sempre!
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