sem rosto da metrópole,
esmagado à sombra dos prédios de cinquenta andares
limitado a perambular entre os a utomóveis.
Essa solidão estatística
desconhece o peso dos fantasmas,
ignora o amor sem intimidade,
não mede os limites de um quarto vazio.
A pior solidão não é a do abandono
mas do que falta ao lado,
e, principalmente,
dentro.
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