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segunda-feira, 7 de março de 2011

O ROSTO, NO AMOR


     Inútil mascarar ou fugir, que é mesmo o amor o centro vital, ponto de referência pessoal ou cósmico, raiz mãe de todo o humano comportamento.
     Qualquer de nós, ao entrar na maturidade ou decrepitude guarda dentro de si a imagem, psicológica e física, de pontos culminantes de beleza e plenitude que mais nos caracterizam e, isso é pelo amor. 
     Mulher nenhuma, dita velha, se desvincula daquele seu "maximum" em que se julgou menos imperfeita e mais autêntica - como também mais bonita, e haverá sempre um rosto de moça a que nos apegamos como a encarnação de nossa pessoa, em meio à desfiguração das compulsões. E o ponto culminante do nosso rosto sempre se refere ao amor: ponto de crescimento e trocas na proximidade, e a continuidade do que, pela admiração, a compreenssão prolonga o que de melhor tenhamos alcançado. 
     O nosso rosto, que é o fecho unificador de nossa identidade, permanece; com todas as potencialidades reveladoras de nossa alma, como sendo a nossa singularidade essencial - o rosto, no amor.


O post de hoje é dedicado à todas as mulheres, especialmente àquelas que fizeram e fazem parte de minha vida com seus ensinamentos, histórias, profissionalismo e exemplos, deixando em mim um pouquinho de si.
Cida's; Helena's; Luísa's; Elvira's; Ângela's; Áurea's; Fátima's; Auxiliadora's; Simone's; Lourdes; Delma's; Jane's; Leila's; Maria's; Clarice's; Clara's;Tereza's; Bethânia's; Leopoldina's... 

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